![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrlpwNn-oJrZ9gzKwG6DrbVFUIZO3_4GY4ZkHOdrV7wyeE7XfodU-hnNUJ1Q9I6NEDDAKB2GxMQbhAoWDxFjusrFJwleowiXq16pKZXhH4Zsk5ABz_5MZ05-Y9ac9ykE9mZCnd8evronU/s320/imagens-corasao-flor.jpg)
Abra essa garrafa,
É vinho d’outra safra,
É poesia curtida,
Mas pode ser sorvida.
É perfume de alfazema,
Composto em um poema,
Veste a alma de alegria,
Desaperta em si a magia.
Todo poema é assim,
Um mar azul sem fim,
Água que beija a areia,
Ao canto de uma sereia.
E quando fala de amor,
O coração vira flor,
A alma se veste de lua,
E a paz se torna nua.
Na verdade me inebria,
Quando me toma a poesia,
Me eleva ao paraíso,
E de mais nada eu preciso.
Santaroza