![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXpsBZ2XrEd5Zov9vFlHTQhpW_90ZaYEV3n5q8W-EvDgBBY-m46lq5ZxPkLXAPEPlwaKQMu05rXS-q5XZPI_VFBuEVMuABu1L9ecmJCH3yJcXEQ8vsAOqSqngPa8GX_ZMFzSZBFxTL3IY/s400/01159437.gif)
Geralmente é quando leio
que o silêncio crepita distante.
É preciso então parar.
Prestar atenção:
Uma folha em branco
para conter a luz
antes que se perca
no escuro labirinto do momento.
Sinto
no ar seco
a invisibilidade
a que aspiro.
E na catedral inexistente
acendo uma vela imaginária
com a palavra.