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sábado, 13 de janeiro de 2024

Um beijo

“Um beijo doce é um poema que se recorda, é uma canção que nos acompanha, é a folha de uma árvore que resiste a todos os invernos, a toda a chuva, a todo o vento...”

João Morgado

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

PARAÍSO

O paraíso está em minha casa,
aqui à frente - no computador.
Aqui eu sonho e gozo, vivo o amor
e a iluminação que o sonho abrasa.

Aqui, senhora, vem e não se atrasa,
a íntima paz de quem revive o ardor
da mocidade e em pleno reverdor,
e ainda quer voar, que o vôo o apaza.

Sou eu o paraíso. Em febre estala,
arde-me o coração e o sonho embala
como ao filho, no colo, em feriado...

O tempo não me importa, nem a idade.
A vida é simples na felicidade
de ser eu mesmo e ser poeta alado...

João Justiniano

 

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

As cores de meus amores…

Meu ser é um colibri
Agora aqui, depois ali,
Beijando, sugando flores…
A vida – mágica estrada,
Totalmente ladeada
Por sensações multicores.

Sentimento em cores alvas
Tem a doçura das malvas,
Da pluma, a suavidade…
Reflete céu em bonança
Verde-água da esperança,
Azul-sonho em claridade…

Sentimento em fortes tons,
Escuros, plúmbeos, marrons,
É mesmo um caso sério…
Vai me envolvendo em magias,
Imergindo em fantasias,
Labirintos de mistério…

Um sentir desesperado
Tem o amarelo dourado
Das cadentes outonais…
É fruto da ansiedade,
Mas vale a pena – em verdade,
Compensa todos meus ais…

Os sentimentos ardentes
Remontam às cores quentes,
Rubras, vermelhas, carmim…
Lembram lavas em torrentes,
Desejos incandescentes
Que explodem dentro de mim…

São modos mil de querer,
Prazeres de enlouquecer,
Inocentes, vãos, fatais…
Cada qual com seus valores,
Tantas delícias, sabores,
Que nem sei qual quero mais…

E, se vivemos pra amar,
Doidos mares navegar,
Ao sabor das emoções,
Vou meu destino seguindo,
Lindamente usufruindo
Um arco-íris de paixões!…

Oriza Martins

domingo, 7 de janeiro de 2024

sábado, 6 de janeiro de 2024

MARIA SEM VERGONHA

A Maria é sem vergonha
e sonha...
Todos a tateiam,
pisoteiam,
sem lhe dar valor,
nem lhe notar a cor...

Maria não atrapalha o caminho...
É dócil e sem espinho,
não magoa ninguém,
não vale um vintém...

A sem vergonha sonha...
Brota, desabrocha toda prosa...
Imagina-se uma rosa
Maria Rosa
Rosa Maria
Filha de Maria...

Maria sem vergonha...
Não lhe fazem canção.
sequer um verso...
Mundo perverso...
Ninguém a protege, agasalha
como fariam se fosse Dália
Aí não estaria ao rés do chão
Talvez, num cristal alemão...

Maria não se ajeita...
Dá a beira da sarjeta...

Maria é sem vergonha,
mas... Sonha...
Roxa, vermelha, tristonha...
Vai pela calçada
Desnuda e isolada...

Maria não é Rosa...
É sem perfume...
Não faz ciúme...
Apenas sonha,
sem vergonha....
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Pedro Galuchi