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quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Poema Verde

Tapete verde de relevos
em tons diferentes
Assim são os campos
da tua e da minha terra
Pradeiras da gestação
das nossas gentes
Colhem-se lá os alimentos
que o solo gera
Sustento sem ideologia
até dos descrentes
Teu tipo de cabelo,
a cor da pele,
tua altura
Nada disso mudará
o verde dos campos
Tudo o que já és
e tens
cabe nessa moldura
Não lhe negues reverência,
cuida teus atos
Pinta de verde tua alma
e confessa-te ao cura
Não ceifes a brotação
e limita teus pecados
Casa-te à tua natureza
e foge à linha dura
Descarta as vaidades
e cuida dos predicados
Aliados ,
alma e chão ,
na verde escultura.

Ivan Cezar