Seguidores


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Joaninha

Decidi que devo parar.
Em meio a tanto pó,
Não há porquê.
Não há com que sonhar.
Mas, em tão pouco que me resta,
Por uma fresta na janela,
De um quartinho de dormir,
Um jardim
Com folhagens orvalhadas,
Uma roseirinha, um jasmim,
E um jarrete de lilases.
À parte, ervas curativas.
E o mais, uma joaninha
Ah, minha doce joaninha,
Estava pronto p’ra partir.
Pousa cá na minha face
E me conta se és feliz
Pois agora sou feliz.


 Erbon Elbsocaierbe de Araújo