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sábado, 23 de abril de 2011

CAMINHOS


O vento me chama, eu sigo
o vento é consolo, é amigo
passado, futuro e presente

Prossigo os dias ainda silente
Divago na vida, quase ausente
Eu e minha dor latente.

Enveredei assim só e sem mim
Devorei verdades, rusgas sem fim
Demorei a ver a crueza senciente

Meus passos são firmes, seguros
e ando sem medo do escuro
nos caminhos do vento regente

Caminhos tantos no meu presente
Sigo ansiando que o futuro seja prudente
E me reserve um rumo mais contente.

Foi bom o retorno deste andar
as ignotas falhas a verificar
em transe de ser quase onisciente!

Amélia de Morais, Viviane Ramos e Anorkinda