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segunda-feira, 1 de março de 2010

ANOITECER




Anoitece. Uma névoa fina vem do mar...
Sombras de caravelas passam por entre
Os fumos do tempo... são sonhos...
O cheiro a maresia liberta-se
Como um perfume ao anoitecer...
Um arrepio de frio cinzento
Toca-me o corpo.
Gaivotas perdidas gritam para espantar
As brumas, ou os medos...
O céu escurece aos poucos, a névoa fica mais fria...
As estrelas vão surgindo timidamente,
Curiosas por ver o mar. E enfeitar a noite...
É hora de nostalgia, o tempo pára, é magia...
E todas as perguntas se fazem á alma,
E todas as respostas são guardadas no coração...