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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

[Para ti criei mundos de bruma]

Para ti criei mundos de bruma
criei sois, formas e luas
para ti inventei o silêncio
e criei a aurora mais doirada.
Para ti sonhei a esperança
que teve forma, fundo e mundo
para ti criei palavras sem sentido
na brancura duma cerejeira;
E bebendo os horizontes contigo
fiz meus versos florir desta maneira.  

Avelina da Silveira