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quinta-feira, 30 de junho de 2011

ESTÂNCIAS


Voa, minha alma, voa

Singrando espaços sem fim

Sê como um rio que passa

E leva a tristeza de mim.

Do Céu faz o teu porto

E da esperança meu caís

Eu sou náufraga de amor

E sucumbo a vendavais.

Voa, minha alma, voa

Singrando espaços sem fim

E leva contigo a saudade

Que vive pousando em mim

Lourdes Bernadete C. Bispo