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domingo, 12 de junho de 2016

NAS SUAS LETRAS...


Quando me falas, ouço-te em sinos,
no bronze puro que em tua alma soa...
A deslizar nos traçados tão finos,
a terna palavra que me abençoa!


E as carícias que nas letras sinto,
vencem enfim a distância tão longa...
E nos versos e rimas já pressinto
o sofrer da saudade, que prolonga...


Abençoada enfim, seja a poesia,
que, generosa, as asas nos empresta
para compor tão rara melodia!


Nas rimas, desfiamos a emoção...
E essa canção alada que nos resta
é o que nos ata, a alma e o coração!...