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Versos são ventos
Lerdos... Incertos...
Voando em traços
Lampejos de sanidade
Ou loucura, talvez...
Quem sabe?
Estão tão retintos de
Pedaços de arte onde
A semente se parte e
Floresce novo amanhecer...
Versos são poucos
Tremeluzentes... Roucos...
Esquivos e soltos
Trôpegos... Marotos...
Trepidam leves
Terminam breves em
Sorrisos serenos ou
Soluços corroídos...
Versos se cantam e
Se encantam... mas
Versos são tanto espaço
Que soltos se firmam
No tempo...
(Luciane A. Vieira)