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Não, não sou digno de perdão.
Mas os Deuses me atenderam
E com os pés, no ultimo degrau de fronteira.
Um anjo toca-me ao ombro
E diz, “não cumpriu com sua missão”.
Volvo-me em direção a luz
E ainda com os olhos apertados,
Em melodia relembro-me do pacto
Puxando-me pela mão o anjo.
Organiza os cacos, para que eu veja.
Cena por cena, vejo meu passado
Organizar-se diante a mim.
Exatamente como eu fiz.
Com os momentos, bom e ruins
E fascinado, pode eu contemplar a vida.
Então irei cumprir minha missão,
Como condição imposta para que eu
Desfrute eternamente, deste amor.
E por mais uma vez, mesmo em sonho.
Eu possa revê-la novamente.
(Gustavo José Schrader)